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Ultimamente ouvimos falar muito sobre esse tema. Muitos debates inflamados se desenrolam ao redor dessa Ideologia.

Mas você já parou pra pensar no que realmente isso significa?

Teóricos da “ideologia de gênero” afirmam que ninguém nasce homem ou mulher, mas que cada indivíduo deve construir sua própria identidade, isto é, seu gênero, ao longo da vida. “Homem” e “mulher”, portanto, seriam apenas papéis sociais flexíveis, que cada um representaria como e quando quisesse, independentemente do que a biologia determine como tendências masculinas e femininas.

Em termos gerais, dentro dessa ideologia, cada indivíduo, tem o direito de escolher qual sexo irá desenvolver desconsiderando seus órgãos reprodutores e características sexuais secundárias.

Recentemente houve uma votação pelo país onde o tema em questão era: Incluir ou não a discussão sobre a Ideologia de Gênero nos currículos escolares. Movimentos pró-direitos humanos e direitos LGBT consideram a inclusão do debate de gênero nas escolas fundamental para combater a discriminação e a violência física e psicológica de gênero contra lésbicas, gays, transexuais e mulheres e afirmam ser papel do Estado promover, através da educação, o respeito à diversidade. A maioria da comunidade , em sua maior parte liderada pelos pais, foi contra a inclusão dessa discussão nas escolas.

O que se deve ter em mente é que , todas as pessoas tem o direito de serem respeitadas, independente de raça, credo, ideologia ou condição sócio-econômica. No entanto, incluir uma discussão tão complexa nas escolas, promoveria muito mais uma geração de conflitos entre as crianças/adolescentes; conflitos no sentido de dificuldade de compreensão da ideia em si, e que lugar essa criança e adolescente, tomaria dentro dessa ideologia.

A criança e o adolescente são seres que estão por vir a ser. São Seres humanos em desenvolvimento tanto físico quanto emocional. Não completaram a sua formação, não atingiram a maturidade dos seus órgãos e nem das suas funções. Necessitam de tempo, de oportunidade e de adequada estimulação para efetivar tais tarefas. Enquanto isso, precisam de proteção, afeição e cuidados especiais.

A criança e o adolescente não tem condições psicológicas para assimilar tal ideologia, e observamos que muitos adultos também não. Estimular esse tipo de discussão na infância e adolescência, e entregar à criança a responsabilidade de escolha se será menino ou menina ignorando seu sexo biológico , é, a meu ver, uma forma gigantesca de violência.

Enquanto pais e educadores, devemos analisar de forma crítica essa questão, entendendo que cada família tem o direito de orientar seus filhos dentro de seus próprios valores e princípios.
Ensinar o respeito a todas as pessoas, é dever de todos os pais, e isso deve partir de casa. Ensinar sobre o respeito se faz dando o exemplo. Deixar de discutir a ideologia de gênero nas escolas não deve ser sinônimo de intolerância e preconceito, mas sim de respeito ao ser em desenvolvimento físico, emocional e intelectual que é a criança e o adolescente.

Psicóloga Juliana Muniz Moreira
CRP 08/07547
Psicóloga Clínica – Palestrante – Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes.
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