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POUCOS SERVIDORES
O Museu Histórico de Londrina corre o risco de fechar as portas devido à falta de servidores para manter os serviços. O órgão, que já chegou 17 funcionários, tem agora uma equipe de cinco pessoas, mas três já deram entrada em suas aposentadorias e há o risco de que o benefício seja concedido ainda este ano.

Segundo a diretora acadêmica do Museu Histórico de Londrina, Regina Célia Alegro, os dois técnicos e a arquivista que querem se aposentar têm mais de 30 anos de casa e, neste tempo, desenvolveram técnicas e habilidades a partir de especializações profissionais de alto nível que, certamente, mesmo possíveis substitutos não terão, já que estarão em início de carreira.

“A funcionária do setor de imagem e som, por exemplo, fez cursos na USP (Universidade de São Paulo), Funarte, participação em eventos etc que permitiram construir um conhecimento e uma prática acerca de fotografias, textos e vídeos bastante especializados. Não temos como contratar um técnico com a sua qualificação e, se for contratado outro servidor após sua aposentadoria, não teremos como prepará-lo para acessar todo esses conhecimentos e práticas que ela desenvolveu. O mesmo é em relação ao outro técnico e à arquivista que estão para sair”, explica Regina.

Para ela, o ideal é que a contratação de pessoal ocorra antes da aposentadoria dos veteranos. “Nós temos 12 vagas sobrando, mas não queremos preencher tudo isso. Só precisamos contratar três para que aprendam parte do que os mais experientes fazem”, explica.

A preocupação de Regina se deve porque, mesmo com a iminência das aposentadorias, não há qualquer sinal de substituição, apesar de haver pessoas habilitadas no último concurso público.

Ela diz que é impossível apenas dois funcionários manterem o funcionamento do Museu Histórico. “Nossa aflição vai em 2 sentidos: a da falta de notícias sobre possível substituição e de alguma substituição em tempo que nos permita prepará-los minimamente para exercer as funções.”

Apesar de fazer parte da UEL, Regina diz que o espaço tem uma ligação afetiva forte com a cidade, a ponto de ser confundido com uma repartição municipal. “O museu é universitário e cumpre o papel de ensino, pesquisa e extensão. Mas também é o museu da cidade, um espaço de guarda da memória de Londrina e região. É nossa obrigação nos preocuparmos não só em manter os serviços funcionando, como também com a qualidade”, afirma.

(Atualizado às 8:27 de 15/07)

Luís Fernando Wiltemburg – Redação Bonde