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Pastor passa por doze cirurgias, vêm a óbito em três e volta à vida

Mensageiro da Paz (Fevereiro/ 2016)

O pastor José Dantas Barreto Junior, conhecido por muitos como “Capitão Dantas”, pastoreia a AD em São Borja (RS) e é um grande milagre do Senhor: por três vezes foi dado como morto e Cristo o levantou! Tudo começou em agosto de 2014, quando, após cirurgia bariátrica (de redução do estômago), lhe sobrevieram graves complicações. Segundo relata o pastor, a primeira batalha se deu no terceiro dia após o procedimento, quando começou a sentir uma dor tão intensa que nem mesmo duas doses de morfi na fi zerem qualquer efeito. Percebendo a gravidade da situação, o cirurgião logo solicitou sua transferência para outro hospital com mais recursos, pois seria necessário reabrir o abdômen para saber o que tinha acontecido. Durante essa segunda cirurgia, foi constatado que o grampo colocado no estômago tinha aberto e o suco gástrico vazado e se espalhado – algo raro e extremamente perigoso.
Esse reparo era para ser o fim da tribulação. Porém, foi apenas o começo, pois o pastor Dantas contraiu uma bactéria no CTI, que culminou numa resistente infecção hospitalar. Logo, seus pulmões ficaram 80% comprometidos ao ponto da respiração se tornar naturalmente impossível. Houve a necessidade de drená-los e realizar uma traqueostomia (abertura de um orifício na traquéia). Além dos pulmões, outros órgãos vitais também foram afetados pela infecção. Para piorar, ele teve um quadro chamado síndrome compartimental, aumento de pressão em espaço anatômico com queda da perfusão sanguínea dos órgãos, que gera inchaço nos mesmos. “Meus órgãos começaram a inchar. Inchou tanto que supurou. Por isso o cirurgião teve que abrir mais uma vez o meu abdômen. Fiquei 2 meses com a barriga aberta e os órgãos expostos. Tinha bichos, vermes, muito pus… O mau cheiro imperava no local”, relembra o pastor Dantas desse que foi o seu vale da sombra da morte.

Devido ao agravamento do quadro do pastor Dantas, ele teve que ser entubado, respirando somente pelos aparelhos. Ficou em coma por 14 dias. Durante esse período, outra fatalidade aconteceu. Na tentativa de colocarem uma sonda, o intestino dele foi perfurado. Mais uma vez, seria necessária outracirurgia, esta para desvio do intestino e para tentar fechar  a fístula causada. “Foram 12 cirurgias ao todo. O ápice da situação foi à ocorrência de três paradas cardíacas. Estive morto por minutos por três vezes. Foram três óbitos dos quais, contra toda a expectativa da equipe médica, o Senhor Jesus me trouxe de volta”, testemunha. A sua esposa Elisabete Santos conta que, numa dessas ocasiões, após repetidas cirurgias sem sucesso para reparar o dano causado no intestino, o médico disse à família que se preparassem para sua partida. E que não havia mais nada que a medicina pudesse fazer por ele. “Meu pai, que hoje dorme no Senhor, respondeu: ‘Doutor, até agora o senhor nunca falou o nome ‘Deus’. Mas como hoje está reconhecendo que nem a medicina possui mais recursos para manter meu fi lho vivo, o meu Deus vai usar tuas mãos como nunca usou antes e o senhor fará essa
cirurgia no meu filho não na sua capacidade, mas na dEle’.

O médico se emocionou e disse que precisava ouvir aquelas palavras”. Conforme a família testemunha, após esse momento o médico entrou no centro cirúrgico e ao fi nal dessa décima primeira cirurgia ele – que havia passado quatro meses sem pronunciar o nome “Deus” – , disse por três vezes: “Graças a Deus! Graças a Deus! Graças a Deus! Deu certo!”. Finalmente, após várias tentativas, conseguira fechar a fístula no intestino de José Dantas. Enquanto isso toda a igreja orava junto com sua família. Eles relatam que todos os dias após o horário de visita, tanto seus pais, esposa, como seu sogro, levantavam as mãos para o CTI e pediam a Jesus um milagre. Eles criam que mesmo contra todas as péssimas notícias que diariamente recebiam, a última palavra seria a do Deus Todo-Poderoso. “Essa foi à batalha que perdurou quatro meses. Mais de 120 dias internado; 60 deles no CTI. Foram 4 meses sem me alimentar pela boca; 4 meses sem beber água; 12 cirurgias; 14 dias em coma; traqueostomia; dreno nos pulmões e no intestino… Quando se está numa situação assim, e não tem fé em Deus, você não tem mais nada”, diz o pastor. Hoje, este homem é um milagre do Senhor que impactou toda a equipe médica. Até mesmo o atrofiamento muscular no abdômen que ocorre após a impossibilidade de regeneração por tantas vezes aberto foi superada. Após a última e décima segunda cirurgia uma tela foi colocada e sua recuperação miraculosa. Médicos e enfermeiros testificavam que somente Deus poderia restaurá-lo daquela maneira.

“É impossível descrever em palavras todo sofrimento vivido, por mim e principalmente por minha família. Minha esposa cantava para mim todos os dias e mesmo no coma eu ouvia seu louvor, que me fortalecia. Meu pai, gigante de Deus, dizia para mim todos os dias: ‘Meu filho, o Senhor já fez, descansa e o glorifi ca!’ Quando o médico lhe disse que eu já tinha tido 3 paradas cardíacas ele respondeu: ‘Doutor, ele pode morrer 10 vezes, que Deus vai levantá-lo todas as 10, porque o meu Deus disse que ele não vai morrer’”, glorifica o pastor Dantas.

Mensageiro da Paz – Número 1569 – Fevereiro de 2016, CPAD