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O Ministério da Saúde acompanha os dados do último boletim epidemiológico que aponta redução de 90,3% dos casos de dengue; 95,3% de Zika e 68,1% de chikungunya em relação ao mesmo período de 2016. Vale ressaltar, no entanto, que o período de maior incidência das três doenças segue até o fim de maio. Portanto, todos os esforços de prevenção e combate ao Aedes aegypti devem ser mantidos.

A participação da população nesse processo é fundamental. Nenhum poder público pode enfrentar sozinho a eliminação dos focos do mosquito transmissor, Aedes Aegypti. O cuidado dever ser constante, em especial a eliminação de locais com água parada e criadouros com mosquito.

A redução nos casos dessas três doenças, apontada no último boletim, pode ser atribuída a um conjunto de fatores, com a mobilização nacional contra as doenças e a maior proteção pessoal da população, a escassez de chuvas em determinadas regiões do país, o que desfavorece a proliferação do mosquito, e a proteção natural que as pessoas adquirem ao ter alguma das doenças em anos anteriores.

DENGUE – Em 2017, até 15 de abril, foram notificados 113.381 casos prováveis de dengue em todo o país, uma redução de 90,3% em relação ao mesmo período de 2016 (1.180.472). Também houve queda expressiva no número de óbitos. A redução foi de 96,6%, passando de 507 em 2016 para 17 em 2017. Também caíram os registros de dengue grave e com sinais de alarme. Foram 57 casos graves em 2017, queda de 91,8% em relação a 2016, quando foram 700. O número de casos com sinais de alarme passou 6.705 em 2016 para 793 neste ano.

A região Sudeste registrou o maior número de casos prováveis (37.281 casos; 32,9%) em relação ao total do país, seguida das regiões Nordeste (31.142 casos; 27,5%), Centro-Oeste (25.065 casos; 22,1%), Norte (15.823 casos; 14,0%) e Sul (4.070 casos; 3.6%)

A análise da taxa de incidência de casos prováveis de dengue (número de casos/100 mil hab.), segundo regiões geográficas, demonstra que as regiões Centro-Oeste e Norte apresentam as maiores taxas: 160,0 casos/100 mil hab. e 89,4 casos/100 mil hab., respectivamente. Entre as Unidades da Federação (UFs), destacam-se Tocantins (287,2 casos/100 mil hab.), Goiás (281,3 casos/100 mil hab.) e Ceará (176,6 casos/100 mil hab.).

CHIKUNGUNYA – Até 15 de abril, foram registrados 43.010 casos de febre chikungunya, o que representa uma taxa de incidência de 20,9 casos para cada 100 mil habitantes. A redução é de 68,1% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram registrados 135.030 casos. A taxa de incidência no mesmo período de 2016 foi de 65,5. Foram registrados 9 óbitos até 15 de abril. No ano passado todo, foram 196 mortes.

A região Nordeste apresentou a maior taxa de incidência – 44,2 casos/100 mil hab. –, seguida da região Norte, com 35,9 casos/100 mil hab. Entre as UFs, destacam-se Ceará (189,8 casos/100 mil hab.), Tocantins (109,5 casos/100 mil hab.) e Roraima (80,5 casos/100 mil hab.).

ZIKA – Até 15 de abril, foram registrados 7.911 casos de Zika em todo o país. Redução de 95,3% em relação a 2016 (170.535 casos). A incidência passou de 82,8 em 2016 para 3,8 neste ano. A análise da taxa de casos prováveis mostra uma baixa incidência em todas as regiões geográficas até o momento.

Em relação às gestantes, foram registrados 1.079 casos prováveis, sendo 293 confirmados por critério clínico-epidemiológico ou laboratorial. Não houve registro de óbitos por Zika em 2017. No ano passado todo, foram 8 mortes.

Boletim completo

Ministério da Saúde